Normal mesmo de plenitude ninguém assim considere a si que seja, porquanto essa medida do perfeito normalizado ainda não consta das determinações da natureza humana. Umas pedras em profusão ladeira abaixo, nada que fuja aos propósitos dos sonhos, tais equivalemos. Buscar as vocações, os talentos, os dons, eis o que compõe o direito soberano de existir. Ser acima de tudo. Animar viver com sabedoria e habilidade. Nos altares das ocasiões, elevemos os desejos às emoções de ser melhor que antes fomos.
A interpretação do objeto vivo que fomos pede, portanto, autossuficiência no palpitar dos corações. Indica permanentes estradas novas. Nem de longe acusar outros, clima, lugar, indigestão face aos tumultos do estômago perante as angústias daqui do Chão. Reclamar só que seja do próprio freguês, e olhe lá se, de jeito alguém suporta a realidade.
Daí, perante o choque dos dois lutadores no ringue do Destino, adotemos o valor da liberdade. Consideremos a importância do fluir dos nascimentos. Guerreiros, pois, do numeroso exército da individualidade, procedamos quais águias que perderam a dimensão do voo e sumiram nas quebradas do Infinito. Nem adiantaria olhar lá antes, que aquilo desapareceu nos trilhos do depois. Permanecer no instinto de jamais voar de volta e nunca chegar ao amanhã. Aqui e agora. Um ser solitário liberto pelas asas silenciosa da mãe Eternidade.
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