domingo, 2 de março de 2014

Quem muito abarca, pouco aperta

A diversão do homem coletivo, na Terra de hoje, a que ele muito mais aprecia com sobejas demonstrações diárias, é a violência, madrasta das atualidades em matéria de propaganda para um momento convulso. Fechar os olhos alguns instantes, e abrir em seguida, outro foco das desavenças sujeita populações aos hábitos perversos da guerra, com certeza prova da incompetência e dos transtornos econômicos sociais, no seio bendito das famílias, nos sonhos virados pesadelos de gerações inteiras, feridas profundas no corpo da grande humanidade.

Nesse quadro dantesco das ilusões de poder, os nanicos humanoides procuram, a todo custo, justificar sob o título de progresso as poucas décadas de existência no chão que passam as gerações, produtoras dos equívocos da história.

Tais ações, contudo, refletem pensamento generalizado de acomodação individual. Quer-se chegar adiante o conceito de serem pouco prováveis largas transformações de mentalidade, ainda que alguns creiam na força viva da educação. Na contrapartida, no entanto, as escolas políticas refletem isto, sim, do domínio das corporações sobre o cidadão médio, essas envolvidas diretamente com indústrias nefastas de armas, venenos, vícios, prostituição, pornografia, egoísmo em cima de novos egoísmos, realidade aberta a quem quiser reconhecer de consciência objetiva.

Diante do panorama, os que desejam anotar só os momentos bons, suaves, da mãe natureza, sujeitam topar ditadores infernizando a natureza a vender jóias falsas às coletividades e ameaçar a Paz, quais santos de latão.

No instinto brutal de dominar os outros, esquece o ser humano de dominar a si mesmo, o animal que tardiamente persiste trabalhar com as garras e as presas, invés de praticar a solidariedade e minorar os resultados de equívocos de milênios.

Bom, reconheço meu esforço em desenvolver temas amenos, falar das flores, dos pássaros, do ar puro, das matas virgens, dos oceanos azuis, das belezas do tempo eterno, do gosto de frutas doces, da leveza das crianças, da chuva, do vento, das estrelas, da Lua e do Sol. Porém importa coerência nas atitudes pessoais, no sentido, no mínimo, de revertermos, no íntimo de todos, o futuro do presente em luzes de novos amanheceres, nascidos de dentro do valioso coração.

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