Independentes do credo que se professem, as evidências
impõem afirmações qual a mais meridiana observação, no reino dos acontecimentos
da Natureza. A cada minuto, fatores isso demonstram, no poder soberano da
Criação infinita do que alguns acham por bem chamar de Deus, em todo quadrante das
circunstâncias. A própria ciência, quando chega nos limites das pesquisas
quanto ao princípio original de tudo, baixa a cabeça desconfiada, mais por
falta de alternativa do que pela percepção, e diz que daí em frente existirá o Desconhecido,
outro nome a que resolveram preencher, destinado ao Ser Superior do Universo, e
chamar o Ser Desconhecido.
Aonde se queira voltar atenção, aí residirá o dedo
misterioso do Poder. Desde a luz dos olhos, quanta maravilha domina o construto
da Eternidade. Dirigir a cabeça numa direção, abrir as vistas, colher e
decodificar com imensa perfeição o domínio daquele lugar, a visão das belezas,
quanto dom ao dispor de qualquer criatura, do homem a outros animais menos
festejados.
Na sequência, os sentidos. A audição, o som no correr dos
ventos, em aventura a todo lugar, propiciando às individualidades o perceber
das manifestações pelos ouvidos. O sabor, na gustação, motivo principal dos alimentos. A
nutrição que chega aos organismos, e, por cima, traz prazer de degustar favores
multiplicados, rios diversos a persistir na vida entre os seres, meio aos
fatores dominantes nos reinos mineral, vegetal e animal, pelo caminhar das estações
e das idades.
O tato, o tocar da pele que fala e demonstra continuidade
nos objetos e outros elementos circundantes. O olfato, o cheiro das percepções,
o perfume, as flores, o verde, a primavera, o estio, o inverno, os frutos, as
cores, o frescor das horas e as histórias das eras, na crucial da efervescência
e da vida.
Sem maiores esforços, a cada detalhe um milagre na luz do
dia, na temperatura, que uns graus a mais ou a menos impediria a probabilidade do
aqui deste planeta vagando nos céus sem eixo ou peças que possam substituir as
desgastadas. Galáxias, astros, o Sol, a Lua e as Estrelas. Gestos de Ser que
assina o quadro sem nada cobrar na troca do equilíbrio.
E o pensamento, o que dizer dele? A fala. As palavras. As
atitudes das pessoas. A força da gravidade. O tempo, autoria de relojoeiro tão
correto que nem combustível ou energia utiliza na propagação das espécies dos
planos de todo momento. O sentido inigualável das emoções e dos valores. O
Amor, enfim, amálgama que solda numa peça única a barca da dez mil coisas,
vagando no trilho do firmamento, conduzida ao fulgor das evoluções desse
Maestro primoroso que permite o crescimento de tantos e tantos milênios, exata proporção
de bondade e magnitude.
Indefinível, pelo parco costume de ler que tenho, em tão poucas e inesquecíveis ocasiões pude viajar e ir tão alto num texto de poucas linhas, garanto a quem quiser a fiança que esse texto pode ser dito que vale um livro, vale uma biblioteca de saber da existência, por isso e não precisava mais é que nutro a tempos admiração e sentimento fraterno pelo autor.
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