De quando em vez me deparo com algumas dessas indagações nascidas sei lá de onde. Querem (quem sabe quem?!) descobrir a razão doutras evidências. Perguntam, nisso, as razões do Paraíso que ninguém sabe dizer aonde fica e vive na memória das pessoas. De se haver estado ali e, de uma hora a outra, sair pelo mundo na busca dos motivos de existir, mesmo havendo nascido naquele universo rico em tudo e desaparecido, no entanto. Ao sabor das compreensões dos que narram as circunstâncias, restam mil versões. Mesmo sendo filhos de tão distinto Pai, sair, vidas e vidas, a buscar justificativas próprias de existir, desde então, e caminhar num deserto de compreensão.
Nisto, no senso dessas perguntas trazidas de pensamentos e palavras,
quer-se encontrar a nitidez daquilo, daquela primeira chance, assim transformada
no êxodo que ora vivem. Responder, que seja, ao enigma da presença neste Chão,
isto de forma coerente, livre das ficções que percorrem no Infinito. Deparar de
tudo, naquilo contado nas muitas ocasiões e por demais aceito quase que numa
unanimidade pelas filosofias, histórias e tradições.
Daí, o percurso traçado pela imaginação em dizer dos
acontecidos, desde então, transformados na longa história da raça. De alguém,
filho do Eterno, que defronta a inocência original e haver de cumprir esse ditame
que bem resume o que viria em seguida, depois dos primeiros gestos de liberdade.
Sem querer ultrapassar as interpretações dos credos e
crenças, no entanto, existiu, certa feita (quero crer), um paraíso na
consciência das pessoas. Alguns, talvez, que agora estejam revivendo e ansiando,
sobremodo, regressar aos primórdios do quanto havia nos primórdios, porém ainda
cercados de perquirições às vezes vencidas diante da raridade de se fazer ciente;
alguns. Enquanto isto, tudo mostrar a clareza de uma perfeição nos quantos
mistérios em volta, no íntimo dos sentimentos, a denotar o caminho aberto desse
reencontro consigo mesmo, a ponto de viver, em Si, até sempre, os céus do Paraíso que eles buscam.
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