terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Aprendizes do Destino

Quanta possibilidade no querer dos humanos, e nem por isso levada em conta no transcorrer das civilizações. Recursos vários quais honestidade, justiça, harmonia, no entanto são facilmente atirados na sarjeta da mediocridade. A necessidade vem sendo por demais, sobretudo de exemplos entre as lideranças, no seio do poder e das instituições. O cidadão preenche um cargo e esquece a finalidade, a responsabilidade, que lhe foi entregue e acha que vive só de crescer nas fortunas familiares, por vezes ou quase sempre desnorteados naquilo a que ascenderam.

A conclusão disso fica evidente na pura ignorância dos reais valores da existência e abandono das conquistas da espécie; isto depois de tantas experiências nefastas e desvios de conduta que pecam e destroem, sendo eles meros escravos dos vícios da fama e da destruição, longe dos compromissos assumidos.

Bom, mas ver de frente impõe visualizar essa ausência de conhecimento que gerar sacrifício de milhões. É certo saber que há um movimento constante das forças da Natureza também dentro das pessoas, e que as escolas ensinam a importância de praticar o senso da espiritualidade a que de muitos exige atitude. Houvesse amor verdadeiro e tudo o mais revelaria o quanto de poder dispõe o ser humano, ainda que desejem a satisfação temporária dos apetites materiais. 

Daí, hoje já se conhece motivos outros de praticar o poder, porém a vulgaridade fruto do imediato reclama o domínio da inteligência. Somos aprendizes do Destino, cavaleiros andantes da sorte, no mar do Tempo. Durante o passar das gerações, desfrutamos do direito à vida, raramente exitosa, contudo necessária ao crescimento dos indivíduos no seio das sociedades, a fim de transformar a si e ao mundo, até que um dia evidenciemos a causa de existir. Outros nos observam, professores que representamos na escola da Eternidade. Amar, pois, vamos nisto descobrir a força de sintonizar com a luz de Quem nos trouxe até aqui e observa os nossos praticados. 

Um comentário:

  1. Somos todos aprendizes do destino. Aprendemos pelo conhecimento propriamente dito, pela, pelo sofrimento e decepções, pelo desabamento das coisas que pensamos haver construído, que de repente tudo ruiu e nós achamos sem chão, sem saída, e buscamos refúgio em Deus. Nestas horas descobrimos que não sabemos nada! Tudo que um dia pensamos saber, descobrimos que sobrou decepção, vazio, solidão e de volta ao começo reaprendendo com com as voltas que o destino dá. Não deveria, mas faz parte.

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