
Quando em 1865, Antonio Raimondi, naturalista italiano, teria visitado as ruínas, no que supõem os registros ser desse época a presença dos primeiros estrangeiros a visitar o lugar. Adiante, em 1867, um empresário alemão, Augusto Berns, criaria empreendimento que visava explorar as riquezas descobertas, isto segundo informa o explorador e historiado Paolo Greer. Apoiado pelo governo peruano, a dita companhia transportaria a colecionadores da Europa e dos Estudos Unidos a relíquias que vieram arrecadar. Porém o achado permaneceu mais algum tempo sem largas divulgações, apesar de menções nos mapas do tempo qual a cidade inca perdida na selva peruana.
Em 24 de julho de 1911, um professor norte-americano, Hiram Bingham, conduziu ao sítio uma expedição da Universidade de Yale, o que divulgaria ao mundo inteiro através do livro Cidade perdida dos Incas. Bingham procurava a capital da resistência dos Incas contra os europeus entre 1536 e 1572, Vilcabamba, quando chegou ao Rio Urubamba, no sítio de Mandorbamba, e conheceu o camponês Melchior Arteaga, de quem ouviu as primeiras notícias da existência das ruínas, cujo acesso, no alto de montanha íngreme, dar-se através de intrincada vegetação. Ainda assim, insistiu na busca, guiado por outras pessoas que também residiam nas proximidades.
No seguimento dessa expedição, em 1913, a National Geographic Society publicaria revista com 186 páginas e centenas de fotografias daquelas ruínas sagradas e, desde então, milhares de visitantes vêm conhecer esse que é o reduto arqueológico mais importante das Américas.