Isso trazido à história da gente quer representar diversos instantes, as sensações variadas dos objetos que a massa de ar revolve em febre. Nas ondas intermitentes das primeiras horas de dor, advém o princípio nos avisos tantos que deixam entender a propulsão das crises pessoais. O céu que ficara escuro alguns momentos e de repente fecham em forma de chuva e vento, e fazem tremer as bases da segurança universal das criaturas. Desmancham caminhos e entortam lâminas de aço, lampejam luzes em circuitos afogueados rasgando o cenário, transmissão da energia dos espantos.
Já numa fase seguinte, aquilo que antes demonstrara certeza, de instante a outro, vira meros fiapos no mar das cogitações e dos desastres. Até avançar ao centro, aquele mundo particular de tranquilidade que o coração do amor tão bem desempenhara o papel de ilha benfazeja revolve as entranhas e parece comprimir a caixa dos ossos e carnes. Uns firmam pés nesse território livre de consciência prática terrível, contudo apenas alguns, porquanto a grande maioria papoca no desespero das funções e larga o mastro central da nave principal, abandonando-se ao furor dos elementos insanos, folha jogada fora.
Durante igual presente, outros sairão repostos do estrago deixado pelos ventos doidos; uns, igualmente, sumirão na dança da natureza e encontrarão a mãe liberdade no âmago da alma descoberta na dor das tempestades, e tocarão o pomo da felicidade, miolo da essência, a menina linda dos olhos da única Salvação .
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