Quanta
opinião há nisso de avaliar jeitos de amar entre as pessoas, e o instinto de se
continuar falando sem autorização no assunto ganha espaço insistente. Escreveu
e não leu, entra alguém querendo conhecer e acrescentar. Alfim, resta um tanto
a dizer tudo no afã de concluir, indicar as variações possíveis e imagináveis
do ato de admirar o objeto amado ao ponto de entregar existência a pessoa
única, com ela viver todo tempo e morrer ali de junto, feito animal sincero na
hora extrema.
Bom, mesmo
do modo qual querer e topar a dificuldade, ainda assim falar dos meios e das
tecnologias do amor importa a qualquer leigo que ninguém senta de professor
diante do tema. Do resultado principal, com certeza morar sob teto comum exige renúncia
permanente. A gente deseja felicidade e organiza as peças das relações, convida
testemunhas, comemora, viaja e volta, esperando sucesso, esquecido de somar os
panos sempre no respeito, na paciência, nos sonhos reais do antigo caldeirão da
fidelidade.
Belo dia,
soprar no ar o vento das paixões do lado de fora do portão e... poucos calcularam
os desgastes das decepções a que se sujeitam quando embarcam na canoa do
casamento, império de contradições imensas nos dias atuais, carreira de sufoco
e perdidos preços módicos dos mercados lucrativos do lucro fácil. Sofrimento
que ninguém alimentaria, o realismo dos acontecimentos oferecem a torto e a
direito, pois adiantava quase nada querer encobrir as armadilhas desse mundo
com as fitas da vaidade.
Depois, haja
terapia emocional até consertar os motores da normalidade, sujeitos aos
combustíveis dassensações postas a prova nos desgostos amorosos deste chão da
ilusão. Contudo existe liberdade nas vidas e nos artistas da cena matrimonial,
nos casais em formação e nos namoros e ficamentos. Quem quer que seja, por
melhor apaixonado pela pessoa amada, conta pouco em querer amarrar seus
sentimentos aos sentimentos do parceiro. Amar liberta. Impor sentimento cheira
a obrigação fora de hora. Perante o desamor, que descobra a saída honrosa da
imaginação para escapar dos frutos do desprezo e do abandono. Ser firme nas
horas amargas das crises cabe o exercício de amar e descobrir a plena
realização dos sonhos do amor. Alimentar o pleno amor abrirá, destarte, o leque
universal de praticar felicidade, porém riscos existem nos desafios da
existência, viagem dos destinos imprevisíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário