Todas as coisas no céu e na Terra são maravilhosas. Mas a maior maravilha é a liberdade do homem escolher entre o bem e o mal. F. W. Murnau (Fausto)
Nisso, viventes dessa fronteira, existirá o exercício da razão, face a face com o sentimento. Dois em único Ser. Peças do mesmo moinho, o vento chega no Tempo que se esvai à medida em que tudo desaparece nos escombros das inexistências. Dois pregados ao processo das horas, numa corrente inextinguível, perfeita. Nós, por nós próprios, autores e criaturas de um poder sem par. Daí o senso do absoluto a perpassar o quanto existir aonde for e quando será.
Fagulhas, pois, do Sol em movimento, aquecem a fogueira dos
destinos e adormecem à margem dos sonhos. Transes do indizível, perpetuam na
espécie o desejo da continuação pelas vidas, o que se é enquanto continuar.
Perdurar para sempre ao solo das criaturas, raízes de humana exatidão. Nisto,
portanto, ser-se-á o crivo da Eternidade pelos infinitos dos céus.
Bem assim o princípio da consciência de serem dotados, esses
tais seres viventes, da liberdade desde o princípio. Valores enquanto percepção
dos reais motivos de estar aqui. No entanto sob o equilíbrio dos dois que somos,
a buscar dessa caligrafia a essência do justo objetivo e vislumbrar, na alma, as
luzes da imensidão. Olhos do abstrato e penhores da concretude, uma pura
realização do Eu em si. 
Elas, as palavras, perenemente, bem no íntimo dos indivíduos,
revelam o trilho das muitas histórias e preenchem de objetivo a paz que tantos
querem e já transportam no mar do que hoje significam. Nem de longe há que
desfazer o inesgotável da perfeição que ora sejam, na liberdade que trará, por
isso, a semente viva da Verdade que persiste no coração da gente.
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