Nisto, um ser de luz habita durante todo sempre no mistério das existências. A meta do amor é voar até o firmamento. A do intelecto é desvendar as leis e o mundo. (Rumi) Sorri nos sentimentos e abraça a condição humana qual razão de plenificar amor à vida sórdida ainda na matéria. Conhecer do presente seus segredos e fluir do mistério a condição que tudo revela, supre das palavras o prazer dos espíritos no âmago da floresta.
Quantas vezes, assim, o desejo de conhecer permite sonhar com mais pureza a liberdade, enquanto batem no peito traços últimos de sofrimento. Apenas quiséssemos vencer o medo e acabaríamos com a culpa, dois adversários ocultos sob as folhas da ilusão. Vencer os fantasmas e as noites, e dormir sobre as conquistas de um Eu bem verdadeiro.
Sim, isto de abraçar instintos, as marcas fortes do ente que acorda pouco a pouco, e transmite poderes às lendas em novas revelações; caminhos lentos em saltos monumentais; monstros em gênios; bruxas em fadas. Mares virgens da velocidade do vento que são agora meros frutos de safras inesgotáveis de humildade e aceitação, o fogo na montanha íntima da paz. Aceitar, abraçar, vencer; poucos que chegam no pouso da felicidade vencem o território inesgotável da condição de deuses que já o somos. Afinal, o êxtase de amar que nos envolve e domina.
Seu texto muito rico, porém difícil para definir um rumo aos sentimentos e rota para o destino que vida dá. Ora fada, ora não, sentimento de desengano, decepção, misto entre o bem e o mal, amor e ódio, será? Não sei.
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