terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Outro ano típico

Olhar o que passou no decorrer deste período anual deixa margem a muitas conclusões de preocupação. Isso tanto na vida nacional quanto no cenário mundial, ambos cheios de contradições e desprezo pela condição humana. Foram dias de investigar as contas das máquinas e somar indiciados com delações premiadas, queda de homens poderosos e suspeita acima de status no decorrer de todo o ano. A política deixa de ser mera máquina de manobras e passa a chão pegajoso, sujeito a revelar crimes inconfessáveis de grandes nomes que até hoje haviam mandado no palco das negociações milionárias com o erário público. O Brasil viveu fase atípica. De uma hora a outra tudo pode acontecer. Quem nunca vive as grades de uma prisão agora pode por de molho a barba, pois próceres importantes se veem detrás das sete chaves da Lei, a somar tentos de um Judiciário efetivo nas suas atitudes, esperança de milhões de brasileiros nesta fase da nossa história.

Já no panorama internacional, os titulares insistiram em domar pela força os mercados de capitais e prevaleceram da hegemonia nesse instante sob o risco de graves transformações na geopolítica mundial. O terrorismo de novo mostra a face cruel e ameaça a tranquilidade de ricas populações em países antes seguros e sólidos. O conflito de árabes e judeus, de preocupante memória, persiste a fazer vítimas e gerar pendências também fora das fronteiras da Ásia Menor. 

O clima, depois da corrupção, volta à tona qual fator de sobrevivência das espécies, dentre elas a dos seres humanos. Os estudiosos chegaram a cogitar de que a mão humana jamais abalaria a ordem do Planeta. Porém, na face das mudanças climáticas que avassalam temperaturas, o volume dos oceanos e o regime pluviométrico, ao que tudo indica, exigem providências urgentes e inevitáveis dos donos da riqueza. A utilização dos territórios e a produção de alimentos, além do uso monumental dos combustíveis fósseis, ocasionam conferências e tratados, longe no entanto da sinceridade das práticas corretas nas interpretações razoáveis.

Ainda que seja assim o quadro visto de mais um término das contagens anuais há que se sonhar diferente, menos cinza, mais cores vivas e sadias, porquanto as novas gerações carecem da coerência das sociedades, retrato da civilização que chegou ao novo milênio prenhe da vontade lúcida de cultura de verdades justas e sobranceiras. 

Sob o signo do amor maior de Jesus, sempre é momento de lucidez na necessidade de sermos um só rebanho e um só pastor, quando todos viveremos em Paz e construiremos mundo novo e feliz.

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