Até que, então, feito os caçadores das histórias de florestas medievais, lá avista o homem certo bem no lugar certo. O herói da mensagem ali à sua frente. Figura espectral, forte, desenhada nas dobras do pensamento clínico do emissário. Chegou leve, assim ingênuo, indiferente ao que viesse. O protagonista dele se aproximou, costado a descoberto, e fez a pausa suficiente de receber o prêmio. Naquele instante, rápido qual soldado das estrelas, acertou o alvo à frente. Correto semelhante ao voo das aves dos finais de tarde, ferira com precisão o herói da jornada.
Cumprira com justeza a missão destinada só aos eleitos. Realizara o desejo do destino feito máquina inevitável. O destinatário do objeto que transportara com tamanha matemática enfim lhe arquejava aos pés, imagem perfeita da solidão iluminada pelas primeiras réstias do Sol. Um gigante atordoado de lágrimas, olhos esbugalhados e gritos na garganta. Guerreiro fendido pela navalha de todos os metais, sangrou até quase o fim, sem, todavia, rejeitar que devesse haver de viver aquilo. De bom grado abraçou o os estilhaços que ainda vagavam soltos no espaço do coração arrebatado. Reuniu as forças imagináveis e desfrutou o benefício da dor em vórtice de absoluta felicidade.
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