Em dias recentes deste princípio de ano (2012), a Europa atravessa grave crise climática diante das excessivas temperaturas verificadas, ocasionando, pelo menos, duas centenas de mortes em países de baixas temperaturas. Além das vidas em perigo, devido o abastecimento de gás natural e outras energias sofrerem drástica redução entre os mercados, gerando ainda mais deficiência nos instrumentos de reversão do quadro verificado.
Fortes indícios dos males de uma selvageria predatória longe de controle apontam, pois, à irregularidade racional de uso dos meios existentes para viver. Regiões reconhecidas pelo regime de chuvas regulares e fartas agora defrontam estiagens e secas de causa dó, fora mesmo das previsões, motivo de perdas sucessivas nas safras.
As razões das consequências, no entanto, crescem nas principais causas, dentre essas o desperdício dos recursos naturais a pontos jamais imaginados, pela ganância agressiva e perversa, em detrimento da Humanidade como um todo. Fome agressiva do domínio gratuito de bens preciosos a tudo justifica, febre doentia de esbanjamento e supérfluos que parece ilimitada, sobretudo das nações ricas, fora dos escrúpulos necessários à sustentação, imposição da própria miséria ética desse tempo do salve-se quem puder.
E nisso claudica o sistema da produção mundial, aberto à livre competição dos acúmulos desmedidos. O interesse dos grupos de poder predomina sob a justiça coletiva, peso comprometedor que e a quase ninguém sensibiliza para respostas proporcionais ao problema.
Milênios de desmatamento, guerras, testes nucleares, exploração incontrolada e poluição em massa só de longe cobram o preço impagável de tudo o que o amadorismo apocalíptico ora transforma em alertas extremos da Natureza mãe, em gritos de atenção surdos e valiosos.
Meu caro Emerson,
ResponderExcluirÉ realmente preocupante a situação que a europa atravessa, para além de outros flagelos, no específico da climatologia. Vidas já foram dizimadas, outras em perigo, mas não podemos olhar esse fato pelo prisma da teoria apocalíptica. Não. Desde sempre que o frio faz vítimas naquele continente. Que fique claro que não estou menosprezando as barbaridades cometidas pelo homem para com a mãe natureza. Fico sim, também, bastante preocupado com o desenvolvimento das atividades extrativas, principalmente, pois elas são fontes perenes que abastecem catástrofes.
O que acontece, atualmente, é que com a facilidade das comunicações tudo fica conhecido pelo mudo a fora em questão de segundos. Nos idos em que as notícias chegavam de tartaruga, não havia esse alarmismo todo.
Então, tentando ser objetivo: na europa sempre se morreu de frio e em muito maior escala que atualmente, só não nos estareciamos por não termos conhecimento de imediato. São mais comuns as ondas de frio na europa que as ondas de calor nos trópicos. Há que reduzir as agressões ao planeta - essa é uma verdade. Onde muito se tira e nada se recoloca surge a necessidade. Os terremotos de que nos fala são, exatamente, acomodações das placas por causa da retirada de material que existia entre elas (petróleo, entre outras coisas). Só uma curiosidade: qual a região do país onde mais se sentem pequenos tremores de terra? Acertou, RN. E sabe o motivo? Região em que mais se extrai petróleo da plataforma continental, de onde surgem as necessárias acomodações. É preocupante a situação lá no velho continente? Sim, é. Devemos nos alarmar? Claro que não. Seria de alarmar se isso estivesse acontecendo em regiões costumeiramente quentes.
Um forte abraço temperado (tal como está o nosso clima neste dia de domingo).
Manuel,
ResponderExcluirBom o seu comentário,sobretudo a considerar sua naturalidade do Velho Continente.
Abraço de Paz.
PS.: Dos outros assuntos do momento que me chamam a atenção, vejo que as agitações no Oriente Médio e o momento da Síria nada parecem acrescentar ao esforço da Paz universal, depois de tantos séculos de luta.