Neste término de mês, novembro de 2011, após madrugada chuvosa, manhã mostra cara cinza qual quem quer inverno a tornear as encostas lá de longe no horizonte azul balançando orvalhos luminosos nas cercas e folhas de árvores e arbustos. Espécie de paisagem própria para refletir movimentações do lado de fora, os dramas financeiros, as bolsas em constante oscilação que sujeitam envolver gentes e bichos nos motivos eletrônicos do tempo, e querendo ou descontente com o clima que espreme sentimento nas perguntas sem resposta, roupas mofadas no fundo da alma sem jeito de olhar a neblina brejeira de qualquer direção.
Repassassem dizeres dos jornais, achariam nisso um futebol que mexeu com as pessoas que buscaram futebol no final de semana, e alimentavam sonhos de sucesso no esporte coletivo em nosso Cariri. As notas, no entanto, pelos cantos perdidos de páginas apressadas, falavam solteiras que dormiram cedo na solidão a dois das multidões alvoroçadas no estádio. E horas do expediente ganharam só dinheiro de sobrevivência na educação dos filhos, bilhetes de loteria, folhas de pagamento, impostos e taxas, esforçados nas horas do expediente do pão, suor, rosto, etc.
Ando pouco mais e encontro as histórias dos valores nas questões políticas estrangeiras, parlamentos convulsos, praças cheias, câmbios de países europeus atolados nas dívidas ilusórias... O desejo antigo de falar nas flores que iluminam casas e pessoas, belezas de gerações ensaiando gritos de vitória travados no ar. Jovens, ruas e monumentos perto das férias dos oceanos agitados... Alegres janelas iluminadas... Vozes cheias de possibilidades nascidas em forma de viver feliz da multidão de chances, no Céu daqui da Terra.
Bom, isso de admitir clima novo de inverno, corações e presentes... Crer nas letras e nos vocábulos que falam de transformação, e animar o mundo pelas folhas arrancadas dos sempre calendários mil que viajam na eterna Felicidade.
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