Nítidos os motivos de observar em volta, no entanto resta nisso compreender apenas metade do quanto existirá dentro desses que a isso observam. Admitem interpretar a totalidade, enquanto identificam o que ficou lá fora e nisto submetem a realidade ao que lhes resta de acreditar, fixos ao instinto das soluções que eles mesmos criam de per si a todo instante.
Daí o extremo da necessidade que submeter a Filosofia a um discernimento tão só parcial daquilo que significaria responder aos desafios desse universo inteiro. Pequeninos seres, veem ainda menor o que representa ver. Distinguem, talvez, minúsculas partículas da enormidade em si e no mundo em volta. Nisso, as palavras respiram a imitação desse quanto que ora sobra de conhecer dos mistérios os seus segredos.
Da imensa totalidade que importa mínimos conceitos perdurarem no tempo em movimento e na mente das criaturas humanas?! Padecem, por isso, do senso arrevesado de parceiros do anonimato, e seguem pesarosos o trilho da imensidão. Creio que viajam pelas sombras à procura da iluminação de que sentem o calor. Conquanto persistam na aventura da interpretação benfazeja, observam na distância o palco transcendente dos séculos, e aceitam de bom grado que seja tal e qual.
São muitos interpretes a construir do verbo a missão, porém ficam soltos pelo ar, séculos a fio, quais canções místicas dos senhores da essência. Folhas mil deslizam pelos céus da consciência doutra até agora humanidade que conhece. Contam, descrevem, superpõem. Sobrevoam os rincões da imensidade e, então, adormecem nos braços mornos das ficções. Todavia pesa saber, responder aos queixumes da ausência de respostas além do painel das verdades trazidas no íntimo. Mergulhar dentro da própria intuição e conter todas aquelas assertivas que possam revelar de vez o tanto que se procura vidas a fora.
Bom, do transitório nada resta, portanto. De quem já presenciou o mais sincero de tudo da Verdade eis aqui o campo fértil de partilhar a luz da Sabedoria ao que estejam ausentes, pois.