Olhos acesos na face do firmamento, eis que descortinamos a paisagem do Infinito bem ao senso de compreender o que temos conosco da força dos destinos. Que dispomos da condição de oferecer ao dia novas certezas à medida em que esquecermos as limitações impostas pelos pensamentos horizontais. Numa faixa da consciência, bem ali, persistirão estes meios necessários de construir o que faremos de nós diante de tudo isto que ora percebemos e deixamos, vezes sem conta, escorrer na crosta do passado. Artesões de sorte inevitável trazida nos frutos do que virá, elaboramos, assim, o princípio do ser que somos à medida em que firmarmos os pés na claridade que nasce, todo tempo, fruto das raízes das existências. Isto de presenciar o discernimento e saber por em prática significa a realização da condição humana em toda plenitude.
Diversas vezes, no decorrer das horas, concretizamos as
certezas necessárias do viver que plenifique e reja vida. Através do foco na
realidade, distinguimos essa paz pelo conhecimento de que usufruímos a sabedoria
do quanto nos traz até aqui.
Em tudo, pois, há pedaços vindo, dias e dias, dessa possibilidade
soberana de ler novos momentos nascidos de cada pessoa. Conquanto mistérios
aparentemente desconexos, formam um todo pleno das histórias e nelas leremos
nossas vidas e suas consequências no trilho do que virá. São fragmentos postos
em movimento às nossas mãos, com o que faremos, lá um tempo, o sonhado instante
da revelação do sentido maior perante os céus.
As orações da Natureza sussurram em nossos corações toda verdade
intuitiva de aperfeiçoar os resultados de sermos e estabelecer as bases da
civilização de paz em que tanto sonhamos agora e sempre. A matéria prima disto
já contêm os seres, dentre os quais os humanos.
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