quarta-feira, 11 de junho de 2025

Além da dualidade


Dualidade, que significa a duplicidade com que as forças da natureza desenvolvem seu procedimento. Dois lados. Os dois pratos da balança que norteiam o sentido de todos os elementos. Aonde ir, ali haverá tais condições aqui no Chão. Nem adianta esconder de si essa dependência ao duplo na condição material, porquanto isto significa a Lei, o princípio único de tudo ter o seu contrário, a fim de poder existir nessa condição material.

Tanto nos céus, quanto na terra. E dentro dos seres humanos, bem no íntimo do ser. Só que é este um estado transitório, face atual das existências dos que vivem no mundo físico e têm de obedecer a leis e princípios. Fugir sem ter direção. E caracteriza o laço da presença dos viventes em meio aos desafios desse estado dagora, que resta compreender a que viemos e qual a sucessão natural dos acontecimentos.

Filósofos perduram, no decorrer dos tempos, a dizer que essas funções bipolares dos organismos correspondem à possibilidade da resposta do viver através da consciência, até achar o pouso definitivo que aos místicos corresponde totalizar um ente maior, a inteligência suprema, Deus. Nisto vivemos, de um dia chegar a Ele, ao Pai de todos nós.

Mesmo que dentro da gente persistam as duas naturezas numa peleja entre elas, contudo há o fiel dessa balança se completará um dia. Nesse equilíbrio, a luz far-se-á. Conquanto negativo e positivo perdurem na troca de passos da estrada, o destino será a união dos dois polos num encontro definitivo com a Razão maior que a tudo rege e domina. E nisso estaremos cientes da sabedoria inigualável da Natureza mãe, senhora absoluta de toda a perfeição harmoniosa da Criação.

Desde sempre, portanto, que os humanos buscam interpretar os códigos sob quais existem e sobrevivem, amam e crescem. A sinfonia encantadora dos mistérios e dos sonhos a isto conduzirá na história e nos seus protagonistas.

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