Dualidade, que significa a duplicidade com que as forças da natureza desenvolvem seu procedimento. Dois lados. Os dois pratos da balança que norteiam o sentido de todos os elementos. Aonde ir, ali haverá tais condições aqui no Chão. Nem adianta esconder de si essa dependência ao duplo na condição material, porquanto isto significa a Lei, o princípio único de tudo ter o seu contrário, a fim de poder existir nessa condição material.
Tanto nos céus, quanto na terra. E dentro dos seres humanos,
bem no íntimo do ser. Só que é este um estado transitório, face atual das
existências dos que vivem no mundo físico e têm de obedecer a leis e princípios.
Fugir sem ter direção. E caracteriza o laço da presença dos viventes em meio
aos desafios desse estado dagora, que resta compreender a que viemos e qual a
sucessão natural dos acontecimentos.
Filósofos perduram, no decorrer dos tempos, a dizer que essas
funções bipolares dos organismos correspondem à possibilidade da resposta do
viver através da consciência, até achar o pouso definitivo que aos místicos
corresponde totalizar um ente maior, a inteligência suprema, Deus. Nisto
vivemos, de um dia chegar a Ele, ao Pai de todos nós.
Mesmo que dentro da gente persistam as duas naturezas numa peleja
entre elas, contudo há o fiel dessa balança se completará um dia. Nesse
equilíbrio, a luz far-se-á. Conquanto negativo e positivo perdurem na troca de
passos da estrada, o destino será a união dos dois polos num encontro
definitivo com a Razão maior que a tudo rege e domina. E nisso estaremos
cientes da sabedoria inigualável da Natureza mãe, senhora absoluta de toda a
perfeição harmoniosa da Criação.
Desde sempre, portanto, que os humanos buscam interpretar os
códigos sob quais existem e sobrevivem, amam e crescem. A sinfonia encantadora
dos mistérios e dos sonhos a isto conduzirá na história e nos seus
protagonistas.
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