Isso que se avista quando, logo ali, o silêncio volta
a tomar conta de tudo. O limite aberto na visão na face do que possível seja sem distinguir entre o Ser e o Nada. Um Cosmos absoluto, claro à nossa
frente, todavia longe de toda compreensão da realidade que nos envolve. Essa
interrogação que persegue a razão enquanto os olhos veem mas não enxergam. Fruto
da ânsia do mais que perfeito, contudo mero desejo de voar a quem nem possíveis
asas teria.
E lá no teto das paisagens, isto de notar apenas a título de
saber que existe a completar o mistério e desfazer as possibilidades.
Decerto que a vontade bem que gostaria de estar presente, e nisto vencer as
algemas da incompreensão. Noutras palavras, o início de um sentido
feito de rascunho, à busca de completude no tempo de não saber quando será.
As limitações falam essa linguagem nos códigos do absurdo, donde alguns
entendem, outros imitam saber e ninguém ainda divisou a imensidão do que tal significa.
Portanto, eis o padrão do meio termo onde a multidão ilustra conceitos e
deles faz os destinos e emite seus pareceres.
De outro modo, padecer-se-ia da mesma fome do inesperado, quantas e tantas vezes, cercados que foram de limites e dotados de pouco ou de
nenhum senso. Muitos já experimentaram e tocam a certeza de querer dizer o
que notaram dos sacramentos da Civilização. Há compêndios mil, encontrados ou
desaparecidos, visagens e relíquias, esquecidos em prédios abandonados pelas páginas da História. Tons assim multiformes das tradições que só agora deixaram
postos nos muros do labirinto, fortes dádivas do inesperado, em forma de livros,
pesquisas, músicas, filmes, falas, aplicativos, numa gama inimaginável de
clamores e profecias. Aos passos de quantos ora dominam o panorama, resta pouco, mínimos sóis, até chegar o instante de uma consciência
plena daquilo que nos traz até aqui.
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