Às apalpadelas, definir os meios necessários de sustentar a
certeza quando nenhuma alternativa resta até então que ofereça qual espontânea
e reveladora. Isto é, tatear o escuro das gerações enquanto circulam os astros
pelos céus ilimitados. Pisar o solo seguro de jamais haver, outra vez, de amargurar
as dores da inutilidade, dos equívocos...
Matéria portanto só experimental; viver que sustenta na alma
a face das condições inevitáveis de persistir a qualquer custo; existir qual
seja, nesse universo de quantas luas e perenes expectativas de uma sorte maior.
Há que ser assim, por conseguinte. Viver, sobreviver, etc...
Sujeitos, pois, das inconsequências e finais daquilo que nem
de longe translúcido seja, as criaturas forcejam o inesperado e se entregam às
possibilidades das atitudes quiçá impensadas. São eles os tais aventureiros da
solidão, arteiros de dados e pensamentos; esses que andam ali submersos nos
mares em volta e parceiros do inigualável e desconhecido.
Todas as lendas falam disso, do jeito próprio de, lá num
tempo qualquer, encontrar a definição do que seja resolver o tal conflito entre
as tantas escolhas, e nisso revelar a si o rumo do definitivo, ainda que nada
possa divisar pelos rastros deixados nas lamas do passado. Abrir as portas da
consciência e parir a luz de dentro das sombras que lhes acompanham a cada
passo. Forcejar o Destino e distinguir os significados de poder agir, mesmo
antes de conhecer as normas do Infinito. Isto, sim, é a liberdade
Nós, quais sejam múltiplos fantasmas das intenções
instigadora dos desejos e réstias apressadas de ninguém além das noites
indagadoras. Isto seremos nalguma circunstância de todo momento que desafia. Isto,
a liberdade. Espécie de loteria dos dramas deste chão flamejante de pródigos segredos,
guardados a sete capas no âmago dos outros corações. E existir, e fazer, perante
as condições de estar aqui e conquistar o sonho de um dia achar a inspiração por
demais absoluta.
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