Essas variações multiformes existem desde sempre entre a criatura e o Criador, isto pela necessidade do aperfeiçoamento inevitável. Havia de ser que houvesse de experimentar o abismo e encontrar o caminho de volta da Consciência, e rever o teto das alturas ao sobrevoar o inexistente a nossos passos. Degustar do amargo e desvendar a perfeição ali de dentro da própria criatura. Mais reencontro, interpretação da Justiça no seio da Natureza, e nisto ser os artesões e fiéis senhores da plena revelação do Ser.
Neste exemplo do nascer do Sol bem isto significa, a todo
tempo, na medida dos primórdios lá de quando houve o primeiro momento de tudo
quanto existirá, pois. Nós, conosco, face a face nos trâmites dos destinos.
Autores e protagonistas da epopeia da perfeição, tudo numa simplicidade a
causar espécie aos olhos da Eternidade. Bem aos moldes da exatidão absoluta, cá
se toca adiante o barco do Infinito, em demanda dos Céus que nos aguarda de
alma e coração.
Isso acalma de saber, conquanto somos o início e o final dos
baldrames que sustentam a certeza, em nossos seres. Fagulhas do princípio em movimento,
habitamos a casa dos desejos ao definir nossas escolhas rumo ao transe da
Liberdade. Desses minúsculos instrumentos virá o objetivo das horas, donde, aqui,
contemplamos a suavidade multicor das quantas belezas em nossos olhos. Vezes sem
conta, palmilhamos a pureza e disso aprimoramos a nós mesmos, próximos senhores
da Felicidade.
A imensidão de tanta suavidade transforma o sonho na pura
perfeição de que somos partes integrantes, acima de todas suposições em
contrário. Apenas a desvendar o mistério de Si e, logo após, no Tempo, distinguiremos
aonde chegar, nesta força soberana que preenche e contorna o sentido das muitas
existências.
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