sábado, 10 de maio de 2025

Si libertar de mim


E acreditar que possível seja. Refazer o percurso natural do mistério que vive nas brenhas da alma a bater nas paredes do desejo qual quem jamais imagina vagar nesse mar sem fim, e navega, no entanto. Isso, feito outro que vivencia inventar, desvendar o uso dos instrumentos dagora. Transpirar consciência e amar afetuosamente. Tal personagem que habita aqui entre as palavras, tanger o fôlego constante do Tempo através dos sentidos, da paciência, ente imaginário feito de ondas sucessivas a estirar pensamentos nas estradas, por vezes solitário nas ausências e feliz na presença. Algo constante, porém afeito sentir os sonhos que tocam os sentimentos.

Saber, lá em um momento quando portas reais abrir-se-ão, das certezas verdadeiras, pagos que foram compromissos antigos. Há, sim, tal ocasião. Tudo em volta diz e traz alimentos. Das longas esperas, o vento forte de libertação, de coração a coração. Dar de si o sentido precioso da presença a quem deveras o mereça.

Os personagens em cena declaram, à viva voz, o senso doutras veracidades vindas desde longe, de onde havia esperança e fé. De mundos audazes, lugares tangidos na imensidão, acesos, porém, no íntimo das criaturas humanas. Sabores novos, definitivos, ricos de melodia, na concretude da música perene existente no ser em si, na essência da gente. Uma renovação em tudo quanto existe e existirá sempre. Nós, viventes dos céus e senhores do futuro.

Esse encontro far-se-á na inspiração de todas as cores e formas espalhadas pelas epopeias infinitas de um agora constante. Desvendar a necessidade da paz e exercitar o compromisso do Eterno que sobrevive e mantém o crivo da razão. Saber da própria intuição, nos detalhes desse quadro imenso das horas a que damos sabedoria nos mínimos detalhes de nós mesmos. Alegrar os dias. Recriar as existências. Amar, antes e depois.

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