sábado, 30 de junho de 2012

Usinas solares


Um empresário conhecido, Eike Batista, proprietário da empresa MPX, ora investe na utilização da energia solar. Dentre as usinas que constrói, a primeira dela fica no município de Tauá, localizado numa das áreas de alta incidência de luz do Sol, a região cearense dos Inhamuns. Inaugura em 2011, essa Usina Solar Tauá, em 2012, já terá duplicada a sua capacidade de geração.

Assunto por demais importante nesta época do desenvolvimento humano, a energia limpa ganhou espaço nos negócios, ampliando sobremodo as riquezas oferecidas pela tecnologia sem ocasionar danos ao meio ambiente da Terra. 

Outra experiência de extração de energia através dos reatores nucleares, por sua vez, antes de aparência inesgotável, contudo resultou depois assustadora, em termos do que já provocou contaminação e desastres, dita exploração que os alemães ora principiam desativar.

Madeira, carvão mineral, petróleo, rios, vento, Sol, álcool, átomo, nunca deixou a Natureza de franquear meios de sustentabilidade às gerações, ainda que exijam inventividade e trabalho constante na aplicação prática. As matrizes energéticas reclamam do sentido de uso a busca ideal, nas diversas ofertas trazidas à utilização.  O petróleo, por exemplo, matriz natural dos combustíveis fósseis, determina modelos de comportamento industrial predominante em volta do globo, através do automóvel, fator de deslocamento no entanto responsável pelas principais mazelas relativas ao clima e à poluição da Era Contemporânea.

Energia solar, contudo, indica alternativa benfazeja. Originária do meio externo ao planeta Terra, devido aos fatores da técnica e com o uso das placas fotovoltaicas, disponibiliza números infinitos de aproveitamento, isto sem riscos e consequências. Assim, o perfil da luz solar concede ordenamento inesgotável aos meios de produção da sociedade, distribuindo as forças naturais a todos os países, inclusive às regiões mais pobres antes largadas de lado em face dos climas excessivos menos agradáveis, refugos das classes dominantes. Aspectos outros da sociopolítica vêm à tona, possibilitando disposição da riqueza em partes justas, face aos tais bens de produção.

Renascem, por isso, novas esperanças de que civilização da Terra se liberte dos monopólios a países imperialistas e detentores exclusivos das fontes originais da riqueza, o outro nome das fontes da energia.   

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Crack, a dor de um prazer


Antes apenas um problema de saúde pública, no presente, uma dolorosa calamidade internacional, quando o crack domina as páginas policiais qual fator de metade dos homicídios ora praticados no País, instrumento nefasto da destruição dos nossos jovens. É ele subproduto da cocaína que transporta efeito cinco vezes mais intenso. Chega ao sistema nervoso central em menos de dez segundos, devido à absorção pulmonar. Os usuários viram dependentes logo nas primeiras experiências, sujeitando-se a graves crises de abstinências, justificativa dos desmandos criminais ocasionados. Devido a elevadas temperaturas que provoca no organismo, permite com facilidade acidentes vasculares cerebrais, intensifica a destruição dos neurônios e degenera a musculatura, forçando o envelhecimento precoce. Raros dependentes conseguem vencer a terrível substância química. Depois do uso, o dependente manifesta quadro de agressividade, primeiro, contra os familiares; em seguida, contra a sociedade.

Eis o preço do prazer que aflige os que utilizam essa droga modificada, ameaça e destruição, sobretudo de pessoas na flor da idade, na faixa de reposição da força de trabalho da grande sociedade. 

Gritos de alerta explodem de todo lado face à perda no domínio das criaturas, as quais, inadvertidamente, entregaram suas preciosas vidas aos riscos de tal escravidão moderna. Acossados pela dependência cruel, padecem os resultados psíquicos do vício e destroem a juventude, numa aventura das piores que pudessem defrontar. Raros, raríssimos, ainda vislumbrarão a possibilidade de cura, no sonho libertador.

Diante disso, a impertinência do prazer a qualquer preço indica o retrato da ingenuidade perdida naquilo de princípio admitido por caminho de procura da felicidade artificial. E a fera devoradora só constrange as classes sociais com drama avassalador, enquanto claudica a família, célula mãe. O Estado, ao seu modo, elabora leis punitivas, porém insuficientes a curar tamanha e galopante ferida. 

Este desafio pertence, pois, a todos nós, sem exceção, contudo os meios existentes parecem inúteis a reverter o quadro dantesco. Após caírem no cipoal da dependência, usuários viram peso morto e vagam nas ruas feitos zumbis, fantasmas de uma sociedade doente.

Em quanta dor, quando sofre desnorteado, se transformam os prazeres das vacilações desesperadas, frutos da imprevidência humana para utilizar a liberdade sob pretextos vários. Permanece, entretanto, a dura interrogação de como vencer a força deletéria do crack, droga mortal desses tempos sombrios.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Carta a um amigo


Enquanto aqui escrevo, quantas máquinas agitarão as esculturas humanas que movem este mundo, ampliando possibilidades e abrindo espaços na doce pele das palavras... Sob a batuta tecnológica dos canteiros, revolvem qualquer notícia das experiências que guardam os corações. 

Durante verdes sóis da primavera, somara pontos positivos, contudo fora maior o escore de equívocos, reunindo em volta do pescoço manchas enorme de vaidades e bobeiras, além de quebradas de cara tão contundentes quais dentes afiados que agora me repastam à sombra das árvores do infinito, calado, conformado e só, a reviver cacos soltos dos tempos antigos. 

Pedaços de filmes esmaecidos deslizam, pois, entre dedos magros, indagando por que esquecera quantas vezes o amor merece respeito, para ferir e destruir esperanças que fugiam feridas na ingratidão.
Começasse outra chance, oportunidade refaria aos milhares no trilho bom em favor de pensar, com carinho, lábios calados e cautelosos, mãos atadas no trato feliz das criaturas. Sorriria em manhãs iluminadas, de jeito quieto, calmo. Equívocos que hoje doem de marcas profundas calcularia nas matemáticas do perfeito, porquanto fixadas nas galerias da súplica do bem.

Esses arrependimentos forçam a barriga da história pessoal numa cólica maluca, ocasiões menos convenientes por causa das agonias alimentadas, invasoras. Tudo, no entanto, digno, aquarelas filosóficas de noites insones, notas rasgadas nas entranhas, ânsias das outras autorizações que merecessem corredores ignorados, porém.

Ainda ciente de pagar créditos perdidos desse banco das almas, mais cedo, menos tarde, ergo aos céus da paisagem o véu de pedir misericórdia aos atores desmoronados, querendo corrigir as peças quando fecharam a luz da ribalta e sumiram na revoada dos séculos.

Sei, sim, amigo meu, do poder da criação, virtude permanente da mãe Natureza. Aceito o princípio renovador das águas, e que nada resta condenado perante os eternos tribunais. Há justiça exata nos elementos, disto descubro a certeza. Alegro-me lá em torno do sentimento da felicidade esquecida, porquanto aprendi lições nas costas dos adeuses que imensos. Até fixar equilíbrio nessas ondas que vão e vêm de mim extasiado, desejei morrer e renasci, destruí para reconstruir as cordilheiras dos melhores sonhos, palmilhei desertos, afoguei mares, espezinhei o pino de horas mortas, e revivo nos segmentos a fortaleza dos amores, anãos e gigantes, quimeras e convicção, náufrago de sobreviventes presos nas ilhas da Eternidade.  Saúde e paz.

Deste seu irmão

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Nada ocorre à toa


Porquanto os acontecimentos serem meras reações do que produzimos durante a existência, isto fruto do crescimento através de valores morais, intelectuais e espirituais, vivemos uma época quando os estudos dessas avaliações de resultados humanos dominam a visão, impondo oportunidades antes desconhecidas, pois chegamos aos tempos do conhecimento prático.

Tais considerações importam, sim, perante os dias e seus desafios. Querer pensar a solução dos problemas apenas em horas tardias, inconvenientes, depois que a vaca foi para o brejo, na vez que parece desmoronar os céus, ou depois que gastamos a moeda do tempo a dispor sem produzir resultados aguardados, o resumo vira só frustração e desencanto.

Daí a valorização necessária de trabalhar as ocorrências quais largas chances de construir um futuro brilhante para nós e para os outros, independentes da opinião de tantos que perderam as oportunidades do ritmo desse aprimoramento. A velocidade empreendida pelas horas viaja equivalente, no calendário de todos, porém alguns resolvem obter sucesso e obtêm, ignorando o impossível e as dificuldades. Indivíduos assim decidem qualificar em proatividade o seu potencial, e que, independente do peso das situações, erguem a cabeça e veem o horizonte dos dias a transformar sonhos em realidades. Esses desconhecem a opinião dos que acham limitação em tudo. Trabalham a força do querer dentro da plena convicção do otimismo e do empenho, ocasionando novas chances a si e aos demais. 

As civilizações deste período da história mostram isso de forma coletiva, algumas apresentando organização admirável, apesar dos meios ainda restritos da humanidade. O que resulta no bem estar do trabalho e dos bens de produção. Noutros pontos, no entanto, há crises arrasadoras, desmandos e perdas dos recursos naturais gastos a torto e a direito.Tais os povos, também os indivíduos. Vezes sem conta, baixam a cabeça e desistem do progresso e fogem das alternativas de evolução. 

Em tudo o que diferencia o jeito de responder às indagações de toda geração significa senso particular dos atores envolvidos na cena de querer e realizar. Destarte, no intuito de plantar sementes de coragem, cabe sempre a força enorme da vontade do que é bom, no poder infinito da disposição bem nascida no interior das próprias pessoas.

sábado, 23 de junho de 2012

Doze faixas inéditas do Cabruêra

Na caixa de boas surpresas que abordara antes, quando falava no fotógrafo Augusto Pessoa e seu trabalho resumido num dos encartes, Nordeste desvelado, agora chegou o momento de considerar seu parceiro do projeto, o grupo musical Crabuêra, sonoridade no tanto certo. Ao Crabuêra coube, nessa caixa lançamento, a repartição Nordeste oculto, embalagem cultural de música com 12 faixas inéditas da qualidade autêntica, diferente do igualismo que invade as paradas de sucesso e noites zoadeiras do território artístico nacional pós-rock terra de ninguém, espalhação de experimentos soltos à toa.

Eles, os quatro músicos que formam o grupo Cabruêra, são Arthur Pessoa (violão esferográfico, escaleta e voz), Edy Gonzaga (baixo e vocais), Leonardo Marinho (guitarra) e Pablo Ramires (bateria e vocais), valorosos a minerar resultados de estilo pop nordestino, o que se ouvirá numas 400 léguas em volta deste torrão universal nordestino sob signo inovador.

Formado na Paraíba nos idos de 1998, trabalha amplas e diversas alternativas dos estilos multiformes exibidos desde quando as ondas do rádio sacodem o Sertão, crescendo de animação que tanto alegra quanto alumia o vasto da imaginação musical. Bom de ouvir, citações de bons adjetivos, impulso da criatividade e inéditos adquiridos nessa história do tempo da eletrônica circunstancial que abre espaço a tudo das gerações caboclas. 

Ouvir, pois, o Cabruêra transforma de melhor o perfil dos chavões diante das facilidades e pouca inventividade comercial. Esses autores do fenômeno paraibano sabem mistérios, chegam leves ao toque transcendente da citara indiana e falas, e derramam ritmo e vozes e batidas afinadas aos quatro ventos, arautos de acordes, gestos e movimento.

E essa caixa de novidades da viagem eclética do CD do Cabruêra sacode cores no céu lá da Jurema com trovejado de sabor intenso. Equivale, por isso, ao desvelamento ao nascer das possibilidades que dominam códigos em horas extremas da cultura ocidental vacilante. Realimento, esse disco do Cabruêra veio na caixa com o patrocínio dos BNDES, Banco do Nordeste, Governo Federal, e apoio do SEBRAE. 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sintomas temporários


Quando, fáceis, circulam notícias dos escândalos administrativos públicos e formam comissões parlamentares de investigação, veiculadas à luz dos meios de comunicação de massa, cruzam pela internet algumas postagens agressivas contra os homens do comando e sobre as eleições dos profissionais da política que insistem conduzir o processo através das deslavadas publicidades pagas a peso de ouro. Nisso, calafrios percorrem o corpo do cidadão. Antes depositário da esperança incondicional que existia nas futuras gerações, enfrenta agora temor fora das transformações sonhadas de olhos abertos, e crente nos guardiães da moralidade que invadiam o campo e chagaram nos cargos, tantos que hoje habitam os palácios e que andam expostos a essa execração de escândalos, sob o crivo das suspeitas várias e sucessivas.

No andamento do tempo, no entanto, perante a seriedade que a vida impõe para continuar as histórias cotidianas, espécie de necessidade avisa que tudo deve andar no sentido da conservação e da sobrevivência das espécies, razão deste mundo desde suas origens, dois bilhões de anos antes. Já o ser humano chegava mais tarde, há um milhão de anos. Quando esta Terra originou, o que motivou a natureza foi vincular a perpetuação vista a importância da existência correta, justa, submetida a leis maiores. Nesse impulso de sobreviver, os sistemas se formaram e fenômenos aconteceram até o que existe. 

Assim, mesmo diante das tais aberrações e desmandos administrativos, o sistema universal continuará existindo, apesar desses desvirtuamentos ocasionais. Justiça imperará sobre tudo. Os que se desviarem dos padrões da moralidade, saúde dos elementos, irão responder, e a ciranda irá prosseguir.

Tais formulações de pensamento ressignifica essa onda de lama que parece dominar os blocos de poder, a requerer atitudes individuais e grandeza de espírito, a fim de vencer nuvens escuras do pessimismo. Heroísmo exige, portanto, ação constante. Jamais perder o senso da certeza nos melhores dias, na força que determina vencer barreiras de traições dos infiéis. 

Face, pois, a isso que insiste aparecer nas telas e nos jornais, marcar passos fortes de quem admite desejos de tempos amigos que nos aguardam logo em frente, razão de todos os grandes momentos da história favorável deste pequeno globo onde vivemos. Alegria e paz, nos transcorrer das nossas providências pessoais dos paladinos da Verdade.